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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATIMESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA
LIDIANE BARROS SANTOS
SEGURANÇA DO PACIENTE, GESTÃO DE RISCOS E EVENTOS ADVERSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA
BRASÍLIA – DF
2017
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LIDIANE BARROS SANTOS
SEGURANÇA DO PACIENTE, GESTÃO DE RISCOS E EVENTOS ADVERSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA
Dissertação apresentada ao Programa
Mestrado profissionalizante em Terapia
Intensiva, do Instituto Brasileiro de Terapia
Intensiva - IBRATI, como requisito para
obtenção do título de Mestre em Terapia
Intensiva.
Orientador Prof.ª Me. Doutoranda Vanizia
Pádua
BRASÍLIA - DF
2017
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SEGURANÇA DO PACIENTE, GESTÃO DE RISCOS E EVENTOS ADVERSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA
Resumo: Segurança do paciente é, nos dias atuais, um assunto bastante discutido e recorrente nos debates internacionais sobre as prioridades no setor saúde, em virtude da urgente necessidade da instituição de práticas assistenciais com processos mais seguros, e a redução significativa de danos evitáveis à saúde das pessoas, principalmente dos indivíduos hospitalizados. Objetivamos identificar na literatura conceitos sobre segurança do paciente, os principais motivos que levam a ocorrência de eventos adversos na UTI e a gestão de risco. Para a elaboração dessa pesquisa realizou-se uma revisão da literatura, em artigos científicos, nos últimos 18 anos, disponibilizados nas redes BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) nas bases de dados: Para o desenvolvimento da pesquisa foram selecionados artigos, no idioma português com DESC (Descritores em Ciência da Saúde), Enfermagem, UTI, Segurança do Paciente, Risco. Ao realizar a busca com os descritores foram encontrados 47 artigos, de 1999 à 2015. Destes ao restringir ao idioma Português obteve-se 19 amostras. Conforme leitura e adequação dos objetivos propostos. Alguns fatores estão relacionados com a possibilidade de gerar falhas e acidentes dentre elas estão à falta de comunicação entre a equipe, a pressão na realização de várias atividades, o tempo, necessidade de tomar decisões rápidas e importantes, carga elevada de trabalho e quantidade de pacientes acima do recomendado além de uma carga imprevisível no atendimento. Enquanto profissionais de saúde, e responsáveis pelo cuidar e atendimento holístico ao paciente o enfermeiro deve estar atualizado com relação às medidas de segurança do paciente, protocolos, pesquisas cientificas e manejo desse paciente para que se aplique a qualidade no atendimento, reduzindo os riscos e amenizando os erros, compreendemos que a eliminação total dos erros é difícil, porém podemos minimizar os danos.
Palavras-chave: Enfermagem, UTI, Segurança do Paciente, Risco.
Abstract: Patient safety is nowadays a much discussed and recurring subject in international debates on priorities in the health sector, due to the urgent need to establish health care practices with safer procedures, and the significant reduction of avoidable damages to Health of people, especially those hospitalized. We aim to identify in the literature concepts about patient safety, the main reasons that lead to the occurrence of adverse events in the ICU and risk management. For the preparation of this research, a review of the literature was carried out, in scientific articles, in the last 18 years, made available in the VHL (Virtual Health Library) networks in the databases. DESC (Descriptors in Health Science), Nursing, ICU, Patient Safety, Risk. When searching the descriptors, 47 articles were found. Of these, when restricting to the Portuguese language, 19 samples were obtained. According to reading and adequacy of the proposed objectives. Some factors are related to the possibility of generating failures and accidents; among them are the lack of communication between the team, the pressure to perform various activities, the time, the need to make fast and important decisions, high workload and number of patients Above the recommended plus an unpredictable load on the service. As health professionals, and responsible for the care and holistic care of the patient, the nurse must be up-to-date with regard to patient safety measures, protocols, scientific research and patient management so that the quality of care is applied, reducing risks and softening We understand that total elimination of errors is difficult, but we can minimize the damage.
Key words: Nurse, ICU, Patient safety, risk.
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INTRODUÇÃO
Segurança do paciente é, nos dias atuais, um assunto bastante debatido e
recorrente nas discussões internacionais sobre as prioridades no setor saúde, em
virtude da urgente necessidade da instituição de práticas assistenciais com
processos mais seguros, e a redução significativa de danos evitáveis à saúde das
pessoas, principalmente dos indivíduos hospitalizados.
Em resposta à crescente preocupação com a segurança do paciente, a United
Kingdom National Health Service, a Joint Commission for the Acreditation of
Healthcare Organizations, a Agency for Healthcare Research and Quality e a United
States National Quality Forum, propuseram que as instituições de saúde adotassem
modelos de Cultura de Segurança.
A Portaria GM/MS nº 529/2013 institui o Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP) com a finalidade de somar com a qualificação do cuidado da saúde
em todos os estabelecimentos do território nacional. (MINISTÉRIO DA SAÚDE.
2013)
A Segurança do Paciente é um componente essencial da qualidade do
cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo, importância cada vez maior para os
pacientes e suas famílias, para os gestores e profissionais de saúde no sentido de
oferecer uma assistência segura. Protocolos básicos de segurança do paciente com
a finalidade de implementar o gerenciamento de riscos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE.
2013)
A preocupação com a segurança do paciente, fator importante na dimensão
da qualidade da assistência em saúde, é atualmente um tema de grande relevância
entre pesquisadores de todo o mundo. A não observância da segurança ou respeito
às prerrogativas pré-estabelecidas através de protocolos instituídos por órgãos de
referência no assunto pode refletir em erros evitáveis, iatrogenias ou
inconformidades que vão de encontro ao bem-estar do paciente. Tais
inconformidades, em sua maioria preveníveis, podem ocorrer em qualquer local
onde os cuidados de saúde são prestados. (ANVISA, 2013)
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As ações do PNSP devem se articular às demais políticas de saúde com
objetivo geral integrar e somar esforços aos cuidados em redes de atenção à saúde.
Em maio de 2002, a 55ª Assembleia Mundial da Saúde recomendou à OMS e
aos Estados Membros que direcionassem sua atenção à segurança do paciente e à
prevenção de eventos adversos. Reconhecendo a magnitude do problema da
segurança do paciente em nível global, em 2004, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) estabeleceu a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (World Alliance
for Patient Safety). O propósito dessa iniciativa foi definir e identificar prioridades na
área da segurança do paciente em diversas partes do mundo e contribuir para uma
agenda mundial para a pesquisa no campo. (ANVISA, 2013)
A RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em
serviços de saúde e dá outras providências. Esta normativa regulamenta e coloca
pontos básicos para a segurança do paciente como Núcleos de Segurança do
Paciente, a obrigatoriedade da Notificação dos eventos adversos e a elaboração do
Plano de Segurança do Paciente. (MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2013)
A Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de
24 de setembro de 2013 aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente,
ou seja, reduz atos inseguros nos processos assistenciais, com o uso das melhores
práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o
paciente. (MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2013)
Entende-se que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local onde os
eventos adversos merecem análise particular, levando em consideração que o
paciente grave apresenta características que o tornam mais susceptível ao erro.
Ainda, eles devem ser analisados para resolver problemas estruturais, recursos
humanos, materiais, equipamentos e processo de trabalho para subsidiar medidas
preventivas de falhas no ambiente hospitalar. (PEREIRA, 2015)
Os pacientes de UTI estão mais vulneráveis aos eventos adversos e mais
susceptíveis à infecção hospitalar. Na UTI, a expectativa é garantir o melhor
resultado dentro das condições clínicas/cirúrgicas e da gravidade dos pacientes,
tendo os mesmos índices possíveis de complicações decorrentes dos
procedimentos realizados. (PEREIRA, 2015)
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A segurança do paciente é a redução ao mínimo aceitável do risco de danos
desnecessários, durante a atenção a saúde. Essas estratégias buscam evitar,
prevenir e minimizar os resultados provenientes de eventos adversos decorrentes
das práticas de atenção em saúde associados ao cuidado.
A proteção ao paciente oferecida por meio de uma assistência segura é
responsabilidade de cada profissional, sendo impulsionados também pela exigência
da sociedade. Embora o fato esteja presente nos eventos adversos, condições de
trabalho, aspectos estruturais e atividades desenvolvidas, podem também estar
relacionados ao desencadeamento de erros. (MILAGRES, 2015)
São vários os fatores correlacionados para que se desenvolva o evento
adverso nesses ambientes, como o cansaço dos profissionais, as jornadas duplas e
exaustivas, a desatenção ao realizar algum tipo de procedimento devido à exaustão
de trabalho. Entendemos que errar é passível de qualquer ser humano, ninguém
está isento, porém o erro deve ser relatado e notificado para que as medidas
institucionais necessárias sejam tomadas.
O presente artigo propõe a investigação através do levantamento bibliográfico
a respeito da segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva, assim como,
o que leva ao acometimento de eventos adversos, o gerenciamento de riscos
nessas unidades e maneiras de reduzir a incidência de erros e agravos à saúde do
paciente.
Diante dos questionamentos sobre o assunto propomos a seguinte discussão:
“Quais fatores levam ao risco de acidente e aos eventos adversos em pacientes
internados em Unidade de Terapia Intensiva”?
JUSTIFICATIVA
A Segurança do paciente é um assunto que gera indagações e estudos
intensos no meio científico, a cada dia é necessário que medidas sejam tomadas,
protocolos de boas práticas sejam elaborados e os que já existem aprimorados, e
ocorra um investimento das instituições nos profissionais para a gestão de
qualidade.
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Segurança do paciente está relacionado a promoção da saúde, segundo a
Carta de Otawa de 1986, promoção da saúde e o processo que capacita as pessoas
e os indivíduos para atuarem na melhoria da qualidade e saúde, incluindo maior
participação no controle desse processo. (BAÓ, 2014)
No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, instituído em
2013, prevê como objetivos específicos de sua implantação entre outros: promover
iniciativas voltadas à segurança do paciente, envolver os pacientes e familiares nas
ações de segurança do paciente, e ampliar o acesso da sociedade as informações
relativas ao tema. (BAÓ, 2014).
Diante disso, as pesquisas voltadas a segurança do paciente e todas as suas
nuances devem ser realizadas para que os profissionais e as instituições se
adequem seu atendimento e possam aplicar as novas informações em seu dia a dia.
Por esses motivos, optamos por este tema, afim de compreender que a
qualidade no atendimento só é atingida através da implementação de protocolos,
estudos, pesquisas e investimentos em educação permanente dos profissionais.
OBJETIVO
Objetivo geral
Conceituar segurança do paciente, propondo medidas para prevenção de erros.
Objetivos específicos
-Identificar definições sobre segurança do paciente, riscos e eventos adversos;
-Investigar o que pode levar à ocorrência de eventos adversos na UTI;
-Conhecer a qualidade da gestão de riscos.
METODOLOGIA
O método utilizado é o exploratório, que é definido por ANDRADE (1999)
como uma modalidade que permite acessar maior número de informações sobre
determinado assunto e torna mais fácil a delimitação de um tema e a definição dos
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objetivos da pesquisa. Este estudo também será aplicado na modalidade
bibliográfica, assim definida por LAKATOS (2007):
“Esta pesquisa abrange toda a bibliografia já tornada
pública em relação ao tema de estudo [...]. Sua finalidade
é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o
que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado
assunto, inclusive conferências seguidas de debates que
tenham sido transcritos por alguma forma, querem
publicadas, quer gravadas.”
Trata-se de uma revisão de literatura baseada na pesquisa bibliográfica,
oferecendo acesso rápido e sintetizado aos resultados de maior importância para
área estudada, formulada por meio de artigos publicados referentes a segurança do
paciente.
Para a elaboração dessa pesquisa realizou-se uma revisão da literatura, em
artigos científicos, nos últimos 18 anos, do ano de 1999 à 2015, disponibilizados nas
redes BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) nas bases de dados: Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cochrane e Scientific
Eletronic Online de Saúde Pública (SCIELO).
Para o desenvolvimento da pesquisa foram encontrados 47 artigos, sendo
selecionados 21 artigos, no idioma português com DESC (Descritores em Ciência da
Saúde), Enfermagem, UTI, Segurança do Paciente, Risco.
Os critérios de inclusão foram pautados no acesso aos artigos publicados em
periódicos nacionais na integra em português, de acordo com os descritores, que
trouxessem abordagem plena ou parcial do objeto de estudo e tivessem sido
publicados nos últimos cinco anos.
Os dados foram lidos, selecionados e organizados em fichamentos, com
nome do artigo, autores, ano e conteúdo relevantes para a construção do presente
artigo. Em seguida os dados foram discutidos pautados na literatura pertinente e
referenciada.
Foram excluídos artigos que não se encaixam nos principais objetivos da
pesquisa, revisões de literaturas, e que não atenderam aos critérios de amostra e
construção da pesquisa.
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REVISÃO TEÓRICA
Ao longo dos anos, em 1863, Florence Nightingale, precursora da
enfermagem escreveu: “Pode parecer estranho enunciar que a principal exigência
em um hospital seja não causar danos aos doentes.” (MILAGRES, 2015)
Há mais de 2 mil anos Hipócrates, respeitado como o pai da medicina,
escreveu “Nunca causarei dano a ninguém”, o que, após um tempo, foi traduzido
como “Premum non nocere” ou primeiro a não causar danos. Através de sua fala, é
possível notar que mesmo num contexto hospitalar assistencial elementar,
Hipócrates considerou os atos assistenciais possíveis de equivoco e a segurança do
paciente como algo importante.
O grande marco em 1999, publicado pelo Instituto de Medicina dos Estados
Unidos da América, sendo um livro-relatório intitulado: “Errar é Humano: Construindo
um Sistema de Saúde mais Seguro” (To Err is Human: Building a Safer Health
System). Esse relatório alertou para a estimativa anual de mortes que ocorrem nos
EUA decorrentes de eventos adversos relacionados à assistência ao paciente. Este
relatório afirmou, que cerca de 44.000 a 98.000 pessoas, morriam todos os anos,
naquele país, vítimas de iatrogenias por profissional de saúde e que 7.000 destes
casos estavam relacionados aos erros com medicação.
Estimativa do Impacto no Brasil A partir de dados do estudo brasileiro,
teríamos uma incidência de 7,6% de pacientes com eventos adversos. Teríamos,
portanto, 1.140.000 pacientes sofrendo eventos adversos no Brasil por ano.
Devemos evitar incidentes associados ao cuidado de saúde, e em particular os
eventos adversos (incidentes com danos ao paciente), representam uma elevada
morbidade e mortalidade em todos os sistemas de saúde. Esta problemática levou a
Organização Mundial de Saúde (OMS) e diversos organismos internacionais a
lançarem campanhas, desafios e estratégias voltadas à redução de riscos e de
danos no cuidado à saúde.
Segurança do Paciente
Em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um grupo de
trabalho com o intuito de estudar metodologias para avaliar a segurança do
paciente, essa aliança visa socializar os conhecimentos e as soluções encontradas,
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conscientizar e conquistar o compromisso político, gerando alertas sobre aspectos
sistêmicos e técnicos e realizando campanhas internacionais que reúnam
recomendações destinadas a garantir a segurança do paciente ao redor do mundo.
(MILAGRES, 2015)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem demonstrado sua preocupação
com a segurança do paciente e adotou essa questão como tema de alta prioridades
na agenda de políticos de seus países membros a partir do ano 2000. Em 2004,
criou a Aliança Mundial para segurança do paciente, visando a socialização dos
conhecimentos e das soluções encontradas. Esta aliança tem também o objetivo de
conscientizar e conquistar o compromisso político. (OLIVEIRA,2014)
Segundo a Organização Mundial da Saúde, em documento publicado em
2009, o conceito de Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos
desnecessários, associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável.
Segundo Milagres no Brasil, a agência governamental que atua na área de
segurança do paciente é a Agencia Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA)
criada em 1999, com a finalidade de promover a proteção da saúde da população.
Desenvolver ações visando a segurança do paciente e a melhoria da qualidade em
serviços de saúde, consonantes com as previstas pela Organização Mundial de
Saúde. (OLIVEIRA, 2014)
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela
Portaria GM|MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em
saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. (Ministério da
Saúde,2013)
Como resposta aos fatos e consequências decorrente de erros humanos a
Joint Commission International - JCI lançou em 2011 a quarta edição da Standards
Lists Version, onde no capítulo sobre os Objetivos Internacionais para a Segurança
do Paciente existem seis metas: 1) Identificar os pacientes corretamente; 2)
Melhorar a comunicação eficaz; 3) Melhorar a segurança dos medicamentos de alto
risco; 4) Assegurar sítio, procedimentos e pacientes corretos nas cirurgias; 5)
Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde e; 6) Reduzir o risco
do paciente de danos resultantes de quedas.(REDE, 2011)
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A segurança do paciente é compreendida como um elemento fundamental
para a qualidade da assistência, assim como um princípio basilar para o cuidado do
paciente. Portanto, constitui um conjunto de ações e esforços complexos que
contribuem para melhoria da segurança dos fatores ambientais e gerenciamento de
riscos, por exemplo, segurança no manuseio de medicamentos, equipamentos,
prática clínica e ambiente de cuidado. (TEIXEIRA, 2012; PAESE, 2010).
A identificação correta do paciente tem o objetivo de reduzir a ocorrência de
incidentes. O processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado
seja prestado a pessoa para a qual se destina, sendo que deve ser checado antes
de todo procedimento através do nome completo e data de nascimento do paciente
à ser assistido. (Ministério da Saúde, 2013)
Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a
alta do serviço, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento. Alguns fatores
podem potencializar os riscos na identificação do paciente como: estado de
consciência do paciente, mudanças de leito, setor ou profissional dentro da
instituição e outras circunstâncias no ambiente. (TASE, 2015)
No protocolo de Cirurgia Segura determina as medidas a serem implantadas
para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e mortalidade cirúrgica,
possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos,
no local correto e no paciente correto. (Ministério da Saúde,2013)
Protocolo de Segurança na prescrição e administração de medicamentos
promove práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde.
Diante da possibilidade de prevenção dos erros de medicação e do risco de dano
em função de sua ocorrência, torna-se relevante identificar a natureza e
determinantes dos erros. Como forma de dirigir ações para a prevenção (Ministério
da Saúde,2013)
Todavia vale ressaltar que a implementação dos nove certos e a dupla
checagem durante o processo de preparo e administração dos medicamentos pela
enfermagem é protocolo a ser seguido para segurança neste procedimento. Os nove
certos incluem: 1. Paciente certo; 2. Medicamento certo; 3. Via certa; 4. Hora certa;
5. Dose certa; 6. Registro certo; 7. Orientação certa; 8. Forma certa e 9. Resposta
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certa. A dupla checagem requer que durante a administração de medicamentos de
alta vigilância, o procedimento de conferência, preparo, diluição e administração seja
checado por mais de um profissional.
A prática de higienização das mãos nos serviços de saúde do país tem o
intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas a assistência à saúde
(IRAS), visando a segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos
aqueles envolvidos no cuidado. Promover a prevenção de úlcera por pressão e
outras lesões especiais dermatológicas. A manutenção da integridade da pele dos
pacientes restritos ao leito tem por base o conhecimento e a aplicação de medidas
de cuidado relativamente simples, tais como a prescrição de enfermagem para
mudança de decúbito associado ao uso de colchão pneumático ou piramidal.
(Ministério da Saúde,2013)
Trajano (2011) reforça a segurança do paciente como sendo a redução e
mitigação de atos não seguro dentro do sistema de assistência à saúde, assim como
a utilização de boas práticas para alcançar resultados ótimos para o paciente.
Risco e Evento adverso
Evento adverso (resultado ruim da assistência): é uma ocorrência que
acontece durante a assistência à saúde e que pode resultar em injúria, dano físico
ou psicológico para o paciente, ou dano para a missão da organização. (REIS, 2014)
Os Eventos Adversos são danos não intencionais decorrentes da assistência
prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural da doença de base.
Obrigatoriamente acarretam lesões mensuráveis nos pacientes afetados, óbito ou
prolongamento do tempo de internação. A importância dos Eventos Adversos reside
na indicação de falhas na Segurança do Paciente, refletindo o marcante
distanciamento entre o cuidado real e o cuidado ideal .
Em se tratando da assistência à saúde nos hospitais brasileiros, acredita-se
que os erros e suas consequências são consideravelmente maiores, devido à
precariedade dos serviços prestados, por falta de dimensionamento adequado de
pessoal, a carga horária excessiva e a má remuneração dos profissionais. (REIS,
2014)
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Paralelamente, a complexidade dos serviços de saúde e a incorporação de
tecnologias elaboradas têm sido atribuídas a riscos adicionais na prestação do
cuidado. Entretanto, estratégias simples, por meio do seguimento de protocolos
específicos, associadas ás barreiras de segurança no sistema e a educação
permanente auxiliam na redução de acidentes. (REIS, 2014)
No âmbito da enfermagem os erros mais frequentes a ela relacionados
ocorrem na administração de medicamentos, na transferência de pacientes e na
troca de informações; no trabalho em equipe e comunicação, na incidência de
quedas e úlceras por pressão; nas falhas nos processos de identificação do
paciente, na incidência de infecção relacionada aos cuidados de saúde, entre outros.
(BAÒ, 2014)
Está unidade tem peculiaridade um cuidado que é intensivo, ou seja, deve ser
prestado de forma rápida, envolve muitos procedimentos, produz um grande volume
de informação, é realizada por um número grande de profissionais que, em face da
gravidade dos pacientes, trabalha sob um forte estresse, por lidarem diretamente
com situações de vida e morte em decisões que devem ser tomadas rapidamente.
(MILAGRES, 2015).
Tendo em vista a importância de se prevenir os eventos adversos, de acordo
com os panoramas mundiais e os seis passos consoantes ao Ministério da Saúde,
os artigos revisados reforçam a importância da adoção de metas que visem a
promoção de uma assistência segura em saúde. essas metas são: Identificar
corretamente o paciente; Comunicação eficaz; Segurança no uso e administração de
medicamentos de alta vigilância; Segurança no sítio, procedimentos e pacientes
corretos nas cirurgias; reduzir o risco de infecções por lavagem das mãos e reduzir o
risco do paciente de danos resultantes de lesões dermatológicas e quedas. (JOINT,
2011)
Gestão de risco
É importante que os gestores, profissionais da saúde e pesquisadores
conheçam as características dos eventos adversos evitáveis e que estes possam ser
mitigados pela adoção de intervenções que minimizam os riscos. E ainda, que
métodos simples sejam elaborados e testados, buscando monitorar e evitar, em
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tempo real, os incidentes, os quais têm possibilidade de resultar em prejuízos
físicos, emocionais e financeiros para o paciente e para os profissionais envolvidos
no cuidado. (MILAGRES, 2015)
A gestão que é focada na qualidade e na segurança do paciente abrange
princípios e diretrizes como a criação de uma cultura de segurança, a execução dos
processos de gestão de riscos, a integração com todos os processos de cuidado e
articulação com os processos organizacionais, a adoção das melhores evidencias, a
transparência, a inclusão, responsabilização e a sensibilização e capacidade de
reagir à mudança. (MILAGRES, 2015)
A gestão de risco, um recurso valioso para a segurança do paciente, é
entendida como a aplicação sistêmica e continua de iniciativas, procedimentos,
condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que
afetam a segurança, a saúde humana, a integridade pessoal, o meio ambiente e a
imagem institucional. (MILAGRES, 2015)
Na Cultura da Segurança do Paciente e as Boas Práticas em UTI devemos
entender que a Unidade de Terapia Intensiva por si já é um ambiente estressor ao
paciente, e que o profissional de Enfermagem deve estar atento a uma série de
fatores para que o cuidado seja prestado de forma subjetiva e integral.
(OLIVEIRA,2014)
A UTI é um local onde os eventos adversos merecem análise particular,
levando em consideração que o paciente grave apresenta características que o
tornam mais susceptível a erros. Ainda, eles devem ser analisados para identificar
problemas estruturais, recursos humanos, materiais, equipamentos e processo de
trabalho para subsidiar medidas preventivas de falhas no ambiente hospitalar.
(REIS, 2013)
Por isso, buscam-se instituir a segurança nas organizações de saúde
enquanto processo cultural, promovendo maior consciência dos profissionais cultura
de segurança, promovendo maior consciência dos profissionais quanto à cultura da
segurança, compromisso ético no gerenciamento de risco com consequente
aquisição de segurança para si e para a clientela atendida, suprindo a lacuna
existente no aspecto da segurança do paciente.
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O sucesso na gestão da segurança do paciente depende também de um
reconhecimento do risco relacionado à assistência em saúde, que tem muitas vezes
a segurança dependente do desempenho das pessoas.
Ressalta-se a importância da Gestão de Risco que pode ser definida como
um processo no qual são criadas alternativas para minimizar ou eliminar os efeitos
adversos que podem ocorrer durante a prática dos profissionais da saúde, além
disso, deve contar com um grupo formado por profissionais em diversas áreas,
sendo esta a equipe multiprofissional.
Portanto, os objetivos da organização precisam ser consistentes com a meta
de melhoria da segurança, prezando por uma comunicação isenta de punições para
os eventos adversos e falhas de segurança e tendo um olhar sobre os incidentes de
segurança não somente como problemas, mas como uma oportunidade de melhorar
a assistência à saúde.
O Gerenciamento de Riscos é a aplicação sistemática e contínua de políticas,
procedimentos, condutas e recursos na avaliação de riscos e eventos adversos que
afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e
a imagem institucional.
A acreditação é um processo que visa a certificação de qualidade da
instituição de saúde, de acordo com padrões e requisitos definidos pela metodologia
do Sistema Brasileiro de Acreditação (ONA), trazendo o Gerenciamento de Risco
como estratégia, medida de prevenção e ocorrências em todos os âmbitos que
envolvem os serviços de saúde. Sua aplicação pelas equipes assistenciais e
administrativas de unidades de saúde, entre outros, sendo assim reflete qualidade
do atendimento, evitando ou prevenindo danos ao paciente, bem como à própria
instituição de saúde. (ANVISA, 2004)
Segurança do Paciente em UTI
A UTI é um local onde os eventos adversos merecem analise particular,
levando em consideração que o paciente grave apresenta características que o
tornam mais susceptível a erros. Ainda, eles devem ser analisados para identificar
problemas estruturais, recursos humanos, materiais, equipamentos e processo de
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trabalho para subsidiar medidas preventivas de falha ao ambiente hospitalar. (REIS,
2013)
O problema dos eventos adversos na UTI está relacionado ao avanço
tecnológico e cientifico caracterizado por diversas aparelhagens e utilização de
novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas, cuidado especifico somado ao maior
contingente de profissionais envolvidos. (REIS, 2013)
Ainda segundo Pereira (2015), os pacientes de UTI estão mais vulneráveis
aos eventos adversos e mais susceptíveis a infecção hospitalar. Esses eventos
merecem uma investigação minuciosa devido ao cuidado de enfermagem requerido
pelo paciente e a complexidade da assistência prestada nessa unidade.
Na Unidade de Terapia Intensiva a expectativa é garantir dentro das
condições clinicas e da gravidade dos pacientes, propor os menores índices
possíveis de complicações decorrentes dos procedimentos realizados. Sendo assim
o cumprimento dos procedimentos operacionais devem ser realizados
criteriosamente desde o momento da admissão até o destino final. É especialmente
na gestão de riscos clínicos que o enfermeiro tem papel essencial.
Entretanto caso ocorra falha no processo de segurança deve-se fazer a
reavaliação dos riscos referente à transferência de setor, mudança de quadro clinico,
episódio de queda, lesão de decúbito ou na identificação de outro. A reavaliação dos
riscos deve conter dados de incidentes com dano e sem danos. Os resultados
devem ser comunicados para toda equipe que presta cuidados, aos pacientes e aos
familiares. Assim como são orientados dos resultados, os pacientes e familiares
também são conscientizados para prevenir ocorrência de danos dentro da unidade
hospitalar, durante permanência de internação.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Ao realizar a busca com os descritores foram encontrados 47 artigos. Destes
ao restringir ao idioma Português obteve-se 19 amostras. Conforme leitura e
adequação dos objetivos propostos.
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Optou-se por abordar os artigos que trouxessem o contexto de risco, eventos
adversos e segurança do paciente.
Alguns fatores estão relacionados com a possibilidade de gerar falhas e
acidentes dentre elas estão à falta de comunicação entre a equipe, a pressão na
realização de várias atividades, o tempo, necessidade de tomar decisões rápidas e
importantes, carga elevada de trabalho e quantidade de pacientes acima do
recomendado.
Entre os profissionais de saúde a equipe de Enfermagem por estar mais
tempo próximo ao paciente em Unidade de Terapia Intensiva acaba que fica mais
vulnerável e se expõem ao risco o que pode levar a falhas, reforçando que o
paciente que se encontra na UTI é crítico e demanda cuidados intensivos.
O autor Trajano (2010) complementa, salientando que os enfermeiros são
mais susceptíveis a cometer erros no final do trabalho e quando tentam concluir
tarefas múltiplas. Daí se conclui também que os profissionais, quando trabalham
além do tempo estipulado, tornam-se mais exposto ao risco de falhas e acidentes, e
quanto mais tempo de trabalho maior o número de falhas e possíveis acidentes.
Trajano (2010) reforça ainda os fatores que acarretam aos eventos adversos
quanto os mesmos são comumente associados ao erro humano individual, mas
devem-se considerar como desencadeadores as condições de trabalho, os aspectos
estruturais e a complexidade das atividades desenvolvidas. Todavia situações que
predispõem ao risco de eventos adversos incluem avanços tecnológicos com
deficiente treinamento e capacitação de recursos humanos, desmotivação,
delegação de cuidados sem supervisão adequada e sobrecarga de serviço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A segurança do paciente é um assunto que vem sendo discutido há algum
tempo, porém vem tomando crescimento a cada dia com pesquisas no meio
acadêmico e científico.
A equipe multidisciplinar é responsável pelo cuidar e atendimento holístico ao
paciente devendo estar em constante atualização com relação as medidas de
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segurança do paciente, protocolos, pesquisas cientificas e manejo desse paciente
para que se aplique a qualidade no atendimento, reduzindo os riscos e amenizando
os erros.
Todos os eventos adversos devem ser notificados por meio de formulários de
notificação de incidentes/eventos adversos e encaminhados ao Núcleo de
Segurança do Paciente, para investigação e implementação das recomendações
geradas. Os mecanismos de monitoramento e auditorias rotineiras devem ser
realizados para verificar o cumprimento dos protocolos e garantir a prevenção de
danos. O processo de notificação deve garantir o fácil acesso de todos os
colaboradores e a segurança da privacidade e rastreabilidade da informação.
Portanto, os objetivos da gestão precisam ser consistentes com a meta de
melhoria da segurança, prezando por uma comunicação isenta de punições para os
eventos adversos e falhas de segurança e tendo um olhar sobre os incidentes de
segurança não somente como problemas, mas como uma oportunidade de melhorar
a assistência prestada na saúde.
A comunicação entre os profissionais que atuam com segurança do paciente
deve ser efetiva em relação aos protocolos e as medidas de prevenção
implementadas.
Essa comunicação é norteada pelo Núcleo de Segurança do Paciente que
tem a finalidade de implementar medidas gerais para prevenção de incidentes,
independentemente do tipo de risco que o paciente esteja exposto.
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