Post on 03-Dec-2018
XIII SEMINISRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS
RIO DE JANEIRO
ABRIL 1980
PERSPECTIVAS DE CONSTRUCAO DE BARRAGENS EM ATERRO HIDRAULICO NO BRASIL
TEMA III
SERGE J. C. HSU
- Assessor da Diretoria Operacional- Consultor em Mecenica dos Solos e
ragens de Terra- THEMAG Engenharia Ltda.
Bar
ARSENIO NEGRO JR.
- Professor Adjunto da Fac. Eng. FAAP- THEMAG Engenharia Ltda.
453
PERSPECTIVAS DE CONSTRUCAC UE BARRASENS EM ATERRO HIDRAULICO NO BRASIL
I N D I C E
1 - Introdu4ao
2 - Antecedente Historico
3 - Barragens em Aterro Hidraulico na URSS
4 - Barragens emAterro Hidraulico no Brasil
5 - Bibliografia
SUMAR10
0 desenvolvimento historico de barragens em aterro hidraulico
nos parses ocidentais e na URSS a revisto.
Barragens em aterro hidraulico "homogeneas " e o desenvolvimento
da tecnica a descrito sucintamente.
E demonstrada a viabilidade tecnico - economico destes tipos de
barragens em aproveitamentos hidreletricos em rios de planfcies
sedimentares.
1 INTRODUcAO
1.1 0 trabalho faz uma breve revisto de barragens em aterro
hidraulico, atribuida ao desenvolvimento deste tipode bar
ragens como uma solug5o viavel tecnico - economica na enge-
nharia moderna.
E da opinieo dos autores, que sob certas condicoes o ater
ro hidraulico ou "hidromecanizagio" compara-se favoravel-
mente com o conventional aterro compactado.
A minerag5o ainda usa este processo hidraulico em larga
escala para o transporte de solidos e considera - o como al
tamente economico.
De fato, antes do advento dos grandes equipamentos de ter
raplenagem , barragens de terra com grandes volumes podiam
ser construidas somente por este processo.
455
1.2 A partir de 1930, foram introduzidos os equipamentos de
terraplenagem e rapidamente desenvolvidos nos EEUU e mais
tarde na Europa e Japao. Foi entao possivel construir os
aterros compactados de grande volume.
Hoje em dia, aterros compactados sao comumente usanos emempreendimentos hidreletricos e em estradas comouma tecni
ca bem estabelecida.
1.3 Nos paises menos industrializados, principalmente na URSS,
aterros hidraulicos receberam atenCao e desenvolvimento
extraordinario. Como resultado, durante os ultimos 40 a-
nos os tipos especiais de barragens em aterro hidraulico
e sua tecnica foram desenvolvidas e um grande numero de-
las foi executada.
1.4 Este trabalho avalia a possibilidade de hidromecanizacao,
como solu4ao economica de engenharia em projetos hidrele-
tricos na America, e especialmente no Brasil, onde condi-
roes favorecem este tipo de solurao.
Algumas vantagens do aterro hidraulico, usando a tecnolo-
gia moderna sao tambem sucintamente discutidos,
2 ANTECEDENTE HISTORICO
2.1 Geralmente a palavra aterro hidraulico ou hidromecaniza-
95o a associada com o processo de transporte e separaca-o
de solidos usando agua ou outros liquidos.
Neste sentido este processo pode ser comparado com a sedi
menta45o ou diferencia4ao geoquimica , ou ainda -como pro-
cesso de fracionamento em tempos geologicos (Pre-Cambria-
no).
Acredita-se que este complexo processo a responsevel por
enormes acumulag6es de sodio no mar, celcio e magnesio em
rocha calceria e dolomito , silica em arenito, carbono em
depositos carboniferos, enxofre em sulfato estratificado
e assim por diante.
2.2 A sedimentac5o a tambem responsevel pela formag5o de anti
gas bacias tais como a do Golfo do Mexico, Mares Negro e
456
Baltico, recente acumula4ao deltaica do Rio Amarelo na
China, etc.
2.3 A periodica deposi4ao de silte fertil durante as enchen-
tes no Egito antigo foram favoraveis para agricultura, ao
contrario, o Rio Amarelo na China, carrega uma grande
quantidade de silte (Loess), a qua] a depositada no leito
do rio causando uma elevacao deste rio e apresentando um
considerevel risco do rompimento de diques laterals, sedi
mentacao dos canais de navegacao, reservatorios, etc..
A dragagem rudimentar relacionada com os primeiros traba-
Ihos de engenharia hidreulica foi iniciada provavelmente,
na antiga China e Egito. A partir de 1956, o assoreamento
de estuerios, portos e canais na Holanda resultou em use
de mequinas simples de dragagem que mais tarde evoluiram
para as modernas dragas de hoje.
2.4 As primeiras barragens em aterro hidreulico, 1849, usando
principios empiricos, foram construrdas durante a corrida
do ouro na California, EEUU. Esses foram divididos em zo-
nas de nucleo central de argila e os espaldares externos
de areia e cascalho.
Ate 1940 pelo menos 120 barragens em aterro hidreulico de
10 a 80 metros de altura foram construidas em diferentes
estados de EEUU.
Ate 1930, foram construTdas mais barragens em aterro hi -
dreulico do que em aterro compactado.
2.5 Muitas das novas barragens em aterro hidreulico tiveram
nucleo argiloso no estado liquido, espaldares bastante re
duzidos e pouco controle durante a sua construgao.
Verias dessas barragens, romperam durante a construgaao co
mo foi o caso da barragem de Calaveras perto de San Fran-
cisco, 1918;(Schyler, 1906)e Fort Peck, Rio Missouri,1938,
ambos em EEUU. Na barragem do Rio Grande, Brasil, 1926, a
pressao do nucleo rompeu parte da parede de concreto, cau
sando liquefaga-o e perda do aterro durante a construgao,o
qual foi prontamente reparado.
457
Apesar dos acidentes , alguns aterros hidreulicos estao
ainda em fuhdi6 hbmento nos EEUU. No Brasil , foram cons-
truidas verios aterros hidreulicos, vide Tabela 1, as pri
meiras antes do advento dos principios da mecanica dos so
los, usando tecnicas e controle inadequados , muitas des-
sas barragens em use estao sendo agora investigadas, repa
radas e reforgadas.
2.6 As deficiencies que levaram a numerosos acidentes foram a
pontadas por Allen Hazen, ja em 1920. Citando Hazen "...o
numero de acidentes com barragens em aterro hidraulico
surgiu da fundamental condicao de nucleos fluidos e espal
dares inadequados terem assim tornado claro que essa con-
digao de instabilidade no tem sido reconhecida nos proje
tos ...".
Ele terminou sugerindo: para descartar todas as particu-
las de argila menores que 0,01 mm do nucleo, de forma que
o nucleo possa se consolidar sem dificuldade e ainda ser
razoavelmente impermeavel , para limitar a extenseo da pis
cina e desse modo restringindo a largura do nucleo, para
prover amplos espaldares e para introduzir a superviseo
necesseria e o controle de qualidade adequados durante a
execugeo.
Conclui-se que as recomendagoes de Hazen nao foram sempre
atendidas , e a concepg5o como a construgio de algumas bar
ragens em aterro hidraulico continuava inadequado e execu
tada de modo precario.
2.7 Em 1938 a barragem hidreulica de Fort Peck, com 80 m de
altura rompeu e 3,8 x 106 metros cubicos de nucleo fluido
vazaram. 0 acidente foi atribuido ao "... fato de que a
resistencia ao cisalhamento do xisto decomposto e da jun-
ta de bentonita nas funda^oes foi insuficiente para resis
tir aos esforcos de cisalhamento as quais a fundageo foi
submetida . A exten45o para a qua] o escorregamento progre
diu a montante pode ter sido devida, em parte a uma lique
farao parcial do material ..." Creager et . al, 1944.
Como um resultado de acidentes iniciais e particularmente
apos o rompimento de Fort Peck, a constru45o de barragens
do tipo aterro hidraulico foi interrompida nos EEUU, exce
458
to para barragens de rejeitos utilizados em minera4ao e
industrias,
Por outro lado, o use de equipamento de terraplenagem tor
nou possivel a construc^ao rapida e economica de aterros
compactados de grande volume. A hidromecanizaCao a ainda
aplicada em grande escala nos EEUU, Canada , Holanda e Ja-
pao. Este trabalho sobretudo, a feito em canais de navega
45o, portos, aterro para construgio civil e industrial, re
jeitos de mineracao e diques de contengao ou longo do li-
toral e rios.
2.9 Por outro ]ado, a construCao de barragens em aterro hi-
draulico continua na URSS, onde as condiCoes locals sao
favoreveis, isto e, os grandes e largos rios de planicies
sedimentares, presenra de camadas espessas aluvionares na
fundag5o, etc..
Aperfei4oamento da tecnica, controle rigoroso, e o chama-
do tipo de aterro hidraulico "homogeneo" foram introduzi-
das.
Nas barragens "homogeneas" o traditional nucleo de argila
plastica - a fonte do problema foi substituida pela zona
central contendo principalmente areia fina pouco argilosa,
um tanto mais impermeavel do que o material de espaldares.
As seqoes tTpicas e curvas granulometricas do material u-
sado nessas barragens estao expostos nas Figuras 1 e 2.
3 BARRAGENS EM ATERRO HIDRAULICO EM URSS
3.1 Ate 1939, a URSS seguiu mais ou menos o metodo geral de
hidromecaniza4ao como era usado nessa epoca.
3.2 Como por exemplo, utilizando o nucleo de argila impermea-
vel, e os elementos de vedag5o em forma de estacas pran-
chas, paredes de concreto, etc., para interceptar a infil
trageo de agua tanto atraves da barragem quanto pela fun-
dagao de material aluvionar permeavel.
3.3 Com os acidentes iniciais e a experiencia acumulada foi
reconhecido que barragens mais seguras poderiam ser cons-
459
truidas restringindo o conteudo argiloso dos nucleos para
o minimo, ou inclusive construindo barragens sem nucleos
argilosos resultando dente modo, o to chamado aterro hi-
draulico "homogeneo".
3.4 Uma das primeiras barragens do tipo " homogeneo " e a barra
gem de Sheksninskaya de 33 metros de altura no esquema de
Rhibinsk, 1934/41, usando areia fina com taludes brandos,
colocados sem elementos de veda45o sobre a funda4ao alu-
Vionar,
3.5 Desde entao um grande numero de aterros hidraulicos "homo
geneos" foram construTdos nos rios sedimentares como Vol-
ga, Kama, Dniepr , Don e outros da Russia, sem elementos
de veda45o atraves de espessas formaroes aluvionares.
3.6 A experiencia tem demonstrado que quando propriamente pro
jetado, foi possivel controlar os gradientes de percola-
cao e que a perda d'agua foi inconsequente, quando compa-
rada com as vazoes destes grandes rios, apesar de permea-
bilidades relativamente altas de aterro homogeneo de a-
reia pouco argilosa e do materiais de fundacao.
3.7 Ainda foi verificado que os elementos de vedacao , nucleos
impermeaveis e elementos de veda45o atraves de fundag5o a
luvionar permeavel, injeg6es , etc., foi muitas vezes pou-
co efetivo ou dispensavel.
3.8 Deste modo, a grande economia e a reduCao do tempo foi al
cangada pela elimina4ao de tais medidas, sempre que possi
vel, a troco de um aumento relativamente pequeno no que
diz respeito a perda d'agua por infiltrarao.
3.9 De acordo com o Hidroprojekt - Coyne et Bellier exposto
no seminario de construca' o de barragens em aterro hidrau-
lico, 1973, a partir de 1947, 600 km de barragens, envol-
vendo 800 milhoes de metros cubicos de estruturas de ter-
ra em aterro hidraulico, foram construidas na URSS que
funcionam sat isfatoriamente.
Usando grandes dragas e tubula4o- es acentadas diretamente,
no aterro , foi possTvel alcangar a alta produrao.
460
Na barragem de Volgograd, o volume total de estruturas em
aterro hidraulico, incluindo eclusa de navegacao e canais,
foi de 120 milhoes de m3 dos quais 60 milhoes de m3 foram
usados em barragens e as produgoes atingiram:
producao diaria = 310 x 103 m3
producao mensal = 5.5 x 106 m3
produ45o anual maxima = 35 x 106 m3
Um exemplo tipico de barragem homogenea de Volgograd e
barragem de Mingechuarskaya sao mostradas na Fig. 1.
3.10 Atualmente, regulamentos governamentais de URSS estabele-
ceram a divisao de material de emprestimo de acordo com a
distribuigao granulometrica. Ha 5 tipos principals como
mostra a Fig. 3.
Barragens do tipo homogeneo sa'o construTdas de material
tipo I, enquanto para material tipo II (cascalho arenoso)
6 recomendada uma estrutura com uma zona central de areia
fina.
3.11 A largura da zona central 6 fixada como uma percentagem
da largura total da barragem (num dado nivel). 0 nucleo
argiloso a limitado para entre 10-20% e o nucleo de areia
fina para entre 20-35%.
3.12 Baseado na curva granulometrica do material de emprestimo
6 possrvel prever a distribuica`o granulometrica em varias
zonas no interior da secao como tambem os limites dessas
zonas.
As seguintes propriedades geo-mecanicas do aterro resul-
tante podem ser estimadas baseadas em materials e barra-
gens similares existentes conforme segue:
- 0 peso seco do aterro, dependendo da granulometria, con
sistencia da pulpa, formato dos graos, etc.;
- Consolidag5o e a mudanga com tempo do peso seco do ater
ro e o prognostico da pressao neutra;
461
- Permeabilidade do aterro;
- Estabilidade do aterro submetidos as for4as de infiltra
4ao de aqua;
- Estabilidade de espaldares quando sujeitos a pressao do
nucleo central;
- Estabilidade do talude sobre carga externa;
- Prote45o do talude montante contra a agao de ondas;
- Analises de recalque para o nucleo e os espaldares.
Ensaios de aterros experimentais em laboratorio e no cam-
po (in situ) sao em seguida feitos para confirmar a granu
lometria e outros parametros previstos acima indicados.
Os aterros geralmente estao instrumentados , especialmente
os experimentais de laboratorio e in situ.
As dragas tambem possuem mecani - smos de controle e medi4ao
para medir a vazao de descarga , a consistencia e velocida
de da pulpa, etc..
3.13 Devido a experiencia disponivel, para a construCao de bar
ragens homogineas de areia media e grossa ate 50 metros
de altura na o sao exigidos os calculos especiais.
Entretanto para as barragens do tipo especial de material
diferente ou superior a 50 metros de altura, esta-o dispo-
niveis metodos analiticos para determinar:
- Distribuiqao granulometrica de fracionamento de solo na
seCaa o da barragem;
- Limites de zoneamentos e a granulometria , dentro de ca-
da zona;
- Distribuigao granulometrica otimizada na secao da barra
gem usando varios materials disponrveis;
462
4 CONSTRUcAO DE BARRAGENS EM ATERRO HIDRAULICO NO BRASIL
4.1 Varias barragens em aterro hidraulico foram construidas
no Brasil entre 1906 - 1941 pela antiga Light, usando me-
todos americanos que existiam nessa epoca, A maioria des-
sas barragens tem nucleo argiloso e elementos de vedarao,
ver Tabela n? 1.
Recentemente , uma dessas barragens ( Guarapiranga ) foi in-
vestigada e reforcada devido a modifica45o introduzidas
na operaCao do seu reservatorio . Os dados geotecnicos des
to barragem esteo comparados com aterros compactados e um
aterro lancado dentro d' agua conforme indicados na Tabela
2, (Negro et al, 1979),
4.2 0 aterro hidraulico tem as seguintes vantagens quando usa
do em rios caudalosos:
1) No precisa ensecar o local das obras;
2) Ensecadeiras custosas podem ser dispensadas;
3) Relativamente curtas distancias de bombeamento compara
das com distancias de transporte ate os emprestimos pa
ra o aterro compactado;
4) ProduCao muito grande facilitando o cronograma de obra;
5) Economia em oleo escasso quando usadas dragas eletricas;
6) No sofre interferencia de precipita45o pluviometrica;
7) Possibilidade de baratear o custo unitario comparado
com o aterro compactado de volume equivalente;
8) A compactadoo de espaldares pode ser evitada usando to
ludes brandos.
4.3 0 custo do aterro hidraulico foi estimado por Melentieff
et al em URSS, entre US$ 0,33 a 1,22 dependendo das condi
c6es locais dos materiais e a distancia de transporte,
1973.
Em rela^ao a liquefa4ao , esse a um problema dificil e as
opini6es a respeito variam consideravelmente.
463
A concepca`o da URSS difere consideravelmente da dos EEUU,
e especialmente o que se refere ao indice de vazios crrti
cos.
0 escopo deste trabalho nio permite entrar em detalhes
deste assunto complexo.
Recentemente, virias barragens em aterro hidraulico foram
visitadas por engenheiros da THEMAG e a metodologia e tic
nicas de construg5o discutidas com especialistas da URSS.
Os autores estao confiantes que uma nova tecnica brasilei
ra pode ser desenvolvida na construgio de barragens em a-
terro hidraulico, a partir da tecnica russa integralmente
adotada as condig6es hidrogeologicas e climiticas do Bra-
sil.
Estamos estudando , atualmente , a questio de liquefa4a-o e
a sua possibilidade de ocorrencia podera ser afastada me
diante o melhor controle de densidade de espaldares ou
abrandando os mesmos , conforme o caso.
Barragens de aterro hidraulico serao especialmente promis
soras nos rios das bacias sedimentares correndo sobre
aluvioes espessos que e o caso de um numero de
rios no Brasil como Baixo Parana, Araguaia , Tocantins,
Sao Francisco, Xingu, Amazonas e outros.
464
5 BIBLIOGRAFIA
Schuyler, J.D. (1906), Trans. Am. Soc . Civ. Engrs. Vol.
LVIII, n$ 1043. pp. 195-277.
Hazen, Allen ( 1920), Trans , Am, Soc. Civ. Engr. Vol.
LXXXIII, n 9 1458, pp . 1713-1745.
Casagrande , A. (1976 ) " Liquefaction and Cyclic Deformation
of Sands - A Critical Review ", Harvard Soil Mechanics
Series n9 88, Pierce Hall , Cambridge, Mass.
Hidroprojekt - Coyne et Bellier (1973) Seminario sobre Es
truturas de aterro hidraulico ( em frances).
Negro , A. Jr., Santos M.G., Guerra , M (1979 ) " Caracteris-
ticas Geotecnicas de Solos de Aterros Hidreulicos e Expe-
riencia na Barragem do Guarapiranga " Revista Solos e Ro-
chas.
Melentiev, V.A., Kolpashnikoff, N.P., Volnin, B .A.,(1973)
Estruturas de Aterro Hidreulico ( em russo).
465
'm7wpr^
ATE RR O H I DRAULI CO HOMOGENEO TIPICO
VOLGOGRAD - RIO VOLGA (MARGEM ESQUERDA )
XXII PART REUNION
O ATERRO HIDRAULICO COLOCADO ABAIXO D'AGUA
02 ATERRO HIDRAULICO COLOCADO EM CIMA D'AGUA
O3 FERROVIA E TUBULAcOES
® ENSECADEIRAS
ATERRO HIDRAULICO ZONEADO TIPICO
e1,070.0
t I28.0
66y
,5S - S 2-
r' - C ^I . 56 7
BARRAGEM DE MIN GHETCHAURSKAYA
® N U C L E O ® ENROCAMENTO
O2 ZONAS DE TRANSIC,AO O5 FILTROS
O3 ESPALDARES
Figura 1
467
rn vaaw
N z
U
cr
`Wm0JDz
cr0
U)
cr
U
0U
JD•<
0
All2
E0
ItH u -a = E
o O EN Z OD O
Oo Z = cf E
DW II 0
J O = coW
^_jU) w H U 0 1
wo 0 a
a ^. v O' \ v 1 m - . =) w
o^\vo
- Z a - r z -JW X X a 0
----f'-^ ^n 2 W X0 > Q Zw Q ^.
X ° Q Z= tr
U U U a aQW O O W
X-J Qw\\ I 0 - 0 O
a) N M CO(a0 0 00au
^
00 0 0i 0 O rl- 0 O 0 O O O O2 V rn N
VSSVd 3f10 W39VJN3080d
1N
aa
468
is III II I I^I
I dill
1111 LLJI
1.I11
I
^^Il 1jll
111
^20
0,005 opl ops ql 0,25 0,51 5 10 so IDO
L I DIAMETRO (mm) I I
SILTS ARE IA PE DREOULHO
TIPOS DE SOLOS ( GRANULOMETRIA)USADOS NAS BARRAGENS EM ATERRO
N
HIDRAULICO COM ESPECIFICAcOESSOVIETICAS, 1973.
Figura 3
469
'a:0O 8 8 O 8 8 8 °-O 8 O 8 8 8 8 8 8
c
`0 N CD 0 O O OD O 0 O O
a t0o n
Q
W
F-
Y1
:1(^
S
M M
N N N
h
N N
y
N•)Nz N ,.- N M N M
Q .-. .-. .-. .+ r. .. r. r .-. .+ .r .+ .. .-.
(n
W
o-Q J
N f am BS M M MJ Q U) Q I K) I M M M N
0 Z .r .+ ..I .. .-1 .+ ..I r ..^ r .r ..^ N .^ .-.
z o- f
Q O
tU O O O 0 00 O O ppO O 8 p8 to 8 Oq O 0
0U
0 0 0 0 0 0 0 ti m o o 0 0+ aoE> M U) ^^. M h in U) in IC) IC) Q M M M
vJr ti r r` r- ^ ►- V ti r` r ►- o v
QW 0 ti
¶8 8 8 UN in
vN
N I 1 I I 1
L),. E )D F )D N N 0 M .-. .-. m
W 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O 0 0 0
W O O U) 0 O O 0 r• M 0 0 N O O O
EO in Sri c0 M
O-- O
Or of O
vQ-
V O VODO 0 m o m
6 0 - d A N (^ Q> N
0
ZO O 0 0 O O O O G O O O O 0 O O
g 0 O 0 0 O o 0 o 0 d o 0 0 o FriU E ro v) to r- 0 F- O m F- N 0 co o V P- NEE
Mr+
of ^' Q V M.r
0 0
o O o O O O O 0 O O O O O N 0 0E
JO N M ti m 0 N U ) m It) U) c v M rr)
. Q ^.
aM N I .-. ... N N N
- -Q iQ
Z r to F` ti V n M co co W t0 tD In m v C1M
o)
M In
m O)in M In N
mN
mIn M
mM
C^
K)
mOm
O
a)
1
nQ n
((Z
Q 0 • VtDN
toN M
toN)
0M
OM
InK )
toN
toN
toIn
to
In
toK)
0)N
)DO O ^'
U z a, m at m (F! m m m m a) m m m al o+ m
J W
W ¢ U O N2
0 n
2
0
W
a. 0C>
W0 N M
ZW
Ci 0•
2
0.
Z
Z 2 U O U ? W O Q Q 0.z
0.
z
O•
z Q
U
2
W W
J
Ucr0 F- Q Q
Wo.
do
-Ir
-r
U
O0
(rD:
u0
U)N m
U(A
UV)
WD W:3O
W
D O
QU
QU
GrU
U)
WD.
0U
G .a
OU
QU
QU
20 L] 0 ¢
UU
QU
4U
O. .-• N M O h tD ►- D7 m O N rn v h ^D
470
PROPRIEDADES DE SOLOS DE ALTERAQAO DE GNAISSE
EMPREGADOS EM ATERROS HIDRAULICOSCOMPACTADO E LAN^ADO N'AGUA (16)
ATERRO HIDRAULICO ATERROCOMRACTADOATERRO
LANCADOPROPRIEDADES
Gu=%k+i9RA1JaA
EMPRESTIMO(1
aIL^RAF'IRANGA
(1) NUCLEO
";JARAYRANGA
( 1)ESPALDAR
P4RAIBUNA
(?)
PARAITINGA
(2)
BILLINGS
(1 )
ARGILA (%) ( 3) 7 35 5 8 8 5
SILTE (%) ( 3) 25 47 18 37 44 45
AREA (%) ( 3) 69 19 77 55 48 50
(%k 200 40 87 27 51 55 55
L L (%) 43 56 --( 14) 45 42 35
L P (%) 25 34 --( 14) 31 27 22
I P (%) 1 8 22 --( 14) 14 15 11
A c 2,6 0,63 - - 1.75 1,88 2,2
fs MAX ( t/m3) (4) 1,59 1,44 1,87 1,55 1,74 1,68
hot (%) (4) 23 28 14 15,6 15,4 20
1( (1/m ) (5) 1,07 1,38 1 , 55 1,74 1,3 - 1,7
h (%) (5) 55 18 15,6 15 ,4 20-30
- - -- 2,7
1,52
2,7 ---
0,95
- 2,69
0,79
2,77
0,6
2,78
-
-0,89
2,8484- -K (cm / s ) ( 6) 10-6 10 3j 10 4 - 1075- 10"7 --
Po (kg /cm2) 1,0-1.6 0,8 - 1 , 2 - - 6,3
Cc 0,55 0 , 53 - - 0,31 - -
Cv(cm" /s)-VERTICAL 3,5 10 - 2 5,5x10-2 6')n-'
&3 (7) 10 -15 2-10 -- -- 4 -10
(t/m2) (8) 1,5 0,05 6 -- --
(s) ( °) (8) 28 30 28 -- 28
C' (R) (t/m ) (9 ) 1 0,5 5 4,5 2,5 (15)
0 (R) ( °) (9) 30 30 25 27,7 --
((i1_ 53)R (9)
Q'3
0,48 (10 )
0,80 (11)
-- --
-
-- -1
Ed (5 )(k0/cm) (8) (12 ) 40 40 - - -- -
Eu (R)(kg /cm) (9)(12 ) 150 -- L50 --
Af (9)(13 )
-
- 0,8 0,4 '0 0-_
S PT -- 1 -6 2-8 -- -- 2 -15
OS VALORES INDICADOS SAO MEDIAS DE VARIOS ENSAIOS.
OS VALORES INDICADOS REFEREM - SE A AMOSTRAS TIPICAS APENAS.
CLASSIFICAGAO MIT.
ENSAIO PROCTOR NORMAL._
VALORES DE CAMPO , CONDItOES OAS AMOSTRAS ENSAIADAS
PERMEABILIDADE VERTICAL.
DEFORMACAO EDOMETRICA ESPECIFICA PARA UMA PRESSAO DE 3 Kg/cm2
ENSAIO TRIAXIAL LENTO ( CORPO DE PROVA VERTICAL)
ENSAIO ADENSADO RAPIDO ISOTROPICO (CORPO DE PROVA VERTICAL)
PARA 17 3 > Pa
PARA (j3- Po
MODULO DE DEFORMABILIDADE PARA 93 = 2 Kg/Cm2 A 50% DA RUTURA ( CORPO DE PROVA VERTICAL)
PARAMETRO DE PRE SSAO NEUTRA NA RUPTURA PARA T3-PoTIPICAMENTE NiO PLASTICO; PODS APRESENTAR INTERCALAcAO COM LL= 30 50% E IP = L0-20%
C'= 1 a 7 f/m CONFORME MASSAD E OUTROS (1973)CONFORME NEGRO ET AL (1979) T abe l a 2
471