1984 – prevenção – convida toda a sociedade, meios de comunicação social e organismos...

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CURSO DE FORMAÇÃO – PASTORAL DA SOBRIEDADE

“A droga é um mal e ao mal não se dá trégua.”(João Paulo II)

1984 – prevenção – convida toda a sociedade, meios de comunicação social e organismos internacionais, cada qual segundo a sua responsabilidade, nutrir-se de valores autênticos e em especial de valores espirituais sólidos.

PRONUNCIAMENOS DO PAPA JOÃO PAULO II

O Santo Padre o Papa, fala que a questão das drogas alcança dimensões impressionantes, oferece conexões com a delinquência e a prostiuição;

Para as comunidades, sua aprovação com a seguinte frase: “a droga é um mal, e ao mal não se dá trégua.”

1984

Para os narcotraficantes – relembra que a escravidão que provocam aos seus irmãos é mais terrível que a dos negros;

Os mercadores impediam o exercício da liberdade;

Os narcotraficantes reduzem suas vítimas à destruição da própria personalidade;

1986

A legislação, mesmo que parcial, mesmo sendo uma inerpretação da índole da lei, não surtiu os efeitos previstos;

Reconhecimento e apoio da Igreja: os pontos centrais de uma programa concebido e levado à luz da dignidade do homem, embasado na na onesta relação entre os povos são a Prevenção, a Repressão e a Reabilitação;

1984

Atuação Política : exorta a todos a ‘procurar promover redes integradas de serviços que operem para uma real prevenção do mal e sustentem a Recuperação e a Reinserção dos jovens em seu convívio social”.

1989

Conferência Inernacional do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde – foi realizada no vaticano, onde o Papa, faz uma reflexão sobre Droga e Alcoolismo contra a vida:

1991

Ele nos diz: “observando com mais atenção, de fato é fácil descobrir uma dupla ligação entre toxicodependência e alcoolismo com o desespero.

De um lado, na base do abuso do álcool e de enorpecentes há, habitualmente, um vazio existencial, devido a ausência de valores e da falta de autoconfiança, de confiança nos outros e na vida em geral. De ouro lado as dificuldades que existem para sair dessa situação que, uma vez instaurada, agravam e ampliam a sensação de desespero;

Droga e alcoolismo contra a Vida

As vítimas, são as próprias famílias e a comunidade em redor são induzidas a um comportamento de resiganção e de rendição.

Além disso, com o passar dos anos, o alcoolismo e a droga têm aumentado desmedidamente e, hoje em dia, deparamo-nos com pragas sociais insidiosas e cape

larmente difundidas no mundo todo; favorecidas por grandes ineresses econômicos e, às vezes, também políticos;

1991- cont.

Enquanto muitas vidas vêm sendo ceifadas, os poderosos senhores da droga entregam-se descaradamente ao luxo e ao desperdício;

Humanamente consideradas, pareciam prevalecer as razões do desespero, especialmente para as famílias que, sendo marcadas e diretamente atingidas pelo triste fenômeno, não se sentem suficientemente assistidas e protegidas;

1991

‘Com grande afeto estou junto e participo de sua dor, gostaria de encontrá-las uma a uma, para entregar-lhes um pouco da consolação de Cristo.” e incitá-las a reagir contra o sentimento de abandono e contra a tentação do desânimo.”

II cor. 1,5

‘Não se desperem! Ao contrário, rezem comigo, para que se multipliquem esses bons samaritanos que atuam na estrutura pública. Bem como is grupos de voluntariado, entre os cidadãos comuns e os responsáveis pelo povo, e que se forme assim uma frente compacta que se empenhe sempre mais não só na prevenção e recuperação dos toxicodependentes, como também em denunciar e perseguir legalmente os traficantes da morte e em desbaratar as redes de desagregação moral e social.”

Famílias

‘Não se combatem, queridos irmãos, os fenômenos da droga e do alcoolismo, nem se pode conduzir uma eficaz ação para a recuperação das suas vítimas, se não se recuperarem preventivamente os valores humanos do amor e da vida, os únicos capazes, sobretudo se iluminados pela fé religiosa, de dar significado pleno à nossa existência.”

Sua santidade nos convoca a lutar conra o flagelo da dependência química, “cada um segundo a responsabilidade que lhe cabe’’;

Exorta, portano os cônjuges a desenvolver relações conjugais e familiares esáveis, fundadas no amor único, durável e fiel;

1997 – Discurso

Os conjuges devem criar melhores condições para uma vida serena, oferecendo a seus filhos a segurança afetiva e a confiança em si, de que necessitam para o seu crescimento espiritual e psicológico”.

Que os pais em conjunto com a comunidade adulta, tenham cuidado constante da educação da juventude”.

Convida todos aqueles que têm um papel educativo a intensificar seus esforços junto aos jovens, os quais tem necessidade de formar consciência, para desenvolver sua vida interior e para criar com seus irmãos relações positivas e um diálogo construtivo, eles ajudarão esses jovens a se tornarem atores livres e responsáveis de sua existência;

Considera que os jovens que têm uma personalidade esruturada, uma formação humana e moral sólida, e que vivem relações harmoniosas e confiantes com os colegas de idade e com os adultos, estão mais aptos a resistir às solicitações daqueles que propagam a droga;

Convida as autoridades Civis, os responsáveis econômicos e todos aqueles que tem responsabilidade social a perseguir, a intensificar seus esforços, a fim de aperfeiçoar, em todos os escalões, alegislação de luta contra a toxicomania e a opor-se a todas as formas de cultura da Droga e do tráfico, ás fontes de riqueza escandalosamente adquirida, a exploração da fragilidade de pessoas indefesas;

A atenção calorosa da familia é a grande arma na luta interior, para o sucesso da cura e da desintoxicação;

Sauda o compromisso pasoral incansável e paciente de padres, relifgiosos, religiosas e leigos nos meandros da droga;

Concede a Benção Apostólica a todos colaboradores que estão na obra em favor da juventude;

Os Bispos reunidos em Santo Domingo, “reconhecem a origem dos males individuais e coletivos que assolam a América Latina, entre eles a miséria, as opressões, as injustiças e a droga”. E propõe:

1997 – A POSIÇÃO DA IGREJA NAS QUESTÕES DAS DROGAS:

Implementar ações de Prevenção na sociedade e de atenção e cura dos toxicômanos;

Denunciar com coragem os males que o vício e o tráfico da droga produzem em nossos povos, e o gravíssimo pecado que significa a produção, a comercialização e o seu consumo.

Chamar especialmente a atenção para a responsabilidade dos poderosos comerciantes e consumidores;

Promover a solidariedade e a cooperação inernacional no combate a este flagelo;

A igreja, no mundo todo, procura responder pastoralmente a essa “sementeira de morte que se provoca com a criminosa difusão da Droga ( Encíclica Evangelium vitae, 10 – Papa João Paulo II), por diferentes caminhos;

As Conferências Episcopais de alguns dos países mais atingidos pelo fonômeno da Droga, manifestam-se, oficialmente, publicando mensagens pastorais, propondo critérios e linhas de ação para enfrenar esse fenômeno;

Resposta

No Brasil o Setor de juventude da CNBB, liderado por Dom Irineu Danelon, realizou o 1º encontro de Instituições, Fraternidades e Associações na cidade de Lins (SP) que atuavam na prevenção e recuperação da Dependência Química.

1997

No campo da Saúde, criado a pedido de Sua Santidade, para registrar experiências existenciais no campo da dependência química, nos cinco continentes.(América, Europa, Ásia, Oceania e África)

1997 – PONTIFÍCIO CONSELHO DE PASTORAL

O grupo organizou um simpósio “Solidários pela vida”, realizado no vaticano. (45 países foram representados, através de 90 participantes)

Objetivo – elaborar Manual Pastoral para Assistência aos Dependentes Químicos

SIMPÓSIO “SOLIDÁRIOS PELA VIDA”.

Deve abranger duas dimensões: a prevenção e a Recuperação;

A resposta da Igreja a esse flagelo da Dependência Química é, acima de tudo, uma mensagem de confiança e esperança e o desenvolvimento de um serviço que chega ao núcleo central do ser humano.

RESUMO

Não se limita , ao fato em Sí, de bloquear o uso das drogas, mas propõe a redescoberta da dignidade, do respeito, da vida. É um serviço gratuito de amor, executado através de ações concretas de acolhida incondicional que, no dia a dia, testemunham a vivência de um programa de Vida Nova

Nasceu de um Desafio lançado por João Paulo II

Criada no Brasil em 1998, na 36ª Assembléia geral da CNBB de 22 de abril a 1º de maio .

HISTORICO DA

Tem por objetivo atuar em cinco dimensões: 1- Intervenção 2-Prevenção 3-Recuperação 4-Reinserção familiar e social 5-Atuação política

Envolve dependentes e familiares, Igreja e sociedade;

Busca a promoção da vida; Acolhe por meio do diálogo que anuncia a

ação de Deus A descoberta de Jesus libertador

1999 – I congresso Nacional da PS em SP – Fazenda Esperança: tendo como resultado a tomada de consciência da missão da PS que deve ser a expressão do amor gratuito do Pai que desperta em nós a solidariedade com o mundo e com a humanidade, fazendo dos excluidos os nossos preferidos

Caminhada da pastoral

Como fruto foram escolhidos , em Assembléia Geral, os coordenadores Regionais da Pastoral da Sobriedade;

Encontro de Coordenadores da PS e ANCTC, com o objetivo de despertar lideranças para implantação da PS nas Dioceses ;

2000-II congresso Arujá- SP

Criada a coordenação Nacional de Formação para os Agentes da OS;

I encontro nacional de Coordenadores da OS – foram lançados desafios (palestras)

2001 – Sede Nacional de Formação de Agentes da PS

Nova coordenação toma posse CNBB – sede nacional de Formação –

Padre João Ceconelo;

2002 III congresso Nacional da OS – Itaici -SP

A pastoral da sobridade é a ação concreta da Igreja na Prevenção e Recuperação da Dependência química;

É uma ação pastoral conjunta que busca a integração entre pastorais, movimentos, comunidades terapeuticas;

Linhas de Ação da PS

Através da pedagogia de Jesus libertador ela quer reinserir os excluídos, propondo uma mudança de vida , através da conversão;

É uma resposta da Igreja a uma problemática social;

A pastoral da sobriedade capacita aqueles que de alguma maneira, se identificam com a causa e desejam lutar pela vida, tornando-se um agente da pastoral da Sobriedade;

Papa Bento XVI